Primeiro treino de Fernando Diniz no Vasco
No primeiro treino de Fernando Diniz no Vasco, já deu pra ter uma noção o que o torcedor vai passar ao longo do processo de implementação do "Dinizismo", a torcida espera que não seja um processo complicado mas no primeiro treino vimos a dificuldade de saída de bola dos jogadores.
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Julio Nogueira
5/13/20254 min read


Fernando Diniz estreia sob pressão: o recomeço de um velho conhecido no Vasco
Na manhã de segunda-feira, o Vasco da Gama iniciou um novo capítulo da sua tumultuada temporada de 2025 com a reapresentação de Fernando Diniz como técnico da equipe. De volta ao clube após passagem anterior, Diniz desembarca em meio a uma crise técnica, diretiva e emocional. Com a equipe afundada na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e pressionada por uma campanha irregular na Sul-Americana, o treinador tem pela frente a missão de reorganizar o caos e resgatar a identidade vascaína.
A volta de Diniz e o treino antes da batalha
A reapresentação de Diniz ocorreu no CT Moacyr Barbosa, em clima tenso e com pouco tempo para adaptação. Logo após sua chegada, ele comandou o primeiro treinamento visando o confronto decisivo contra o Lanús, que acontece nesta terça-feira, às 21h30, em Buenos Aires. A partida, válida pela Copa Sul-Americana, marca a estreia do técnico nesta nova passagem pelo clube e pode ser determinante para o futuro vascaíno na competição.
Imagens divulgadas pela comunicação do Vasco mostraram Diniz e seu preparador físico, Wagner Bertelli, já trabalhando ativamente com o elenco. O técnico, fiel ao seu estilo, colocou em prática seus primeiros conceitos táticos com foco na famosa “saída de bola qualificada”, que é marca registrada de seu trabalho. Mas a execução inicial não foi das mais tranquilizadoras para a torcida.
Dinizismo em ação... e a torcida em pânico
Uma cena inusitada registrada no treino viralizou entre os torcedores e gerou preocupação. João Victor tentou um passe longo, que saiu errado, e Jair quase marcou um gol de cabeça após o erro do companheiro. O lance evidenciou os riscos da filosofia de jogo que Diniz implementa, baseada na construção desde a defesa com passes curtos e movimentação constante.
As reações nas redes sociais foram imediatas. Vascaínos, sempre apaixonados, mas desconfiados após tantos tropeços, mostraram um misto de desespero e humor:
“Quero nem ver. Eu já quase infartei assistindo um vídeo de 15 segundos”, disse um torcedor. Outro complementou: “O Vasco todo jogo dá gols, imagina com essa saída do Diniz. Jair quase fez o gol no treino com um passe errado do João Victor. Meu coração não está pronto pra isso!”
É o “dinizismo” chegando com força, mas ainda sem tempo para ser digerido por uma torcida traumatizada com erros defensivos e derrotas seguidas.
Crise no clube e mudanças nos bastidores
O retorno de Diniz também acontece em meio a uma instabilidade nos bastidores. A derrota para o Vitória no último sábado, por 2 a 1, foi o estopim para uma série de mudanças. No domingo, o então executivo de futebol Marcelo Sant’Ana foi demitido, o que sinaliza o início de uma provável reformulação administrativa. A chegada de Diniz, que inicialmente estava prevista para o domingo, foi adiantada devido ao agravamento da crise interna.
O Vasco não vence há oito partidas. São resultados que empurraram o clube para a zona de rebaixamento no Brasileirão, o que torna a Sul-Americana ainda mais relevante como possível fonte de alívio e recomeço.
Sul-Americana: a esperança que resta
No Grupo G da Copa Sul-Americana, o Vasco ocupa atualmente a segunda posição com cinco pontos — três a menos que o Lanús, líder da chave. Uma vitória fora de casa colocaria o Cruzmaltino novamente no páreo para disputar a classificação direta às oitavas de final. Caso termine na vice-liderança, o Vasco ainda pode se classificar, mas teria que disputar um playoff contra um time vindo da Libertadores.
A partida contra o Lanús, portanto, vai além de um simples confronto. É a chance de Diniz estrear com o pé direito, dar uma resposta imediata ao torcedor e mostrar que, apesar do pouco tempo de preparação, sua filosofia pode trazer resultados.
A visão de um eterno vascaíno
Como eterno vascaíno, é impossível não sentir um misto de ansiedade e esperança. Ver Diniz de volta ao comando do time é, ao mesmo tempo, animador e assustador. Animador porque sabemos do potencial do treinador de dar identidade e coragem ao time; assustador porque a situação atual é crítica e o tempo para trabalhar, mínimo.
Mas o Vasco é isso: um clube que resiste, que renasce nas adversidades. É uma camisa que pesa, uma torcida que não abandona — mesmo quando o time dá sinais de colapso. A volta de Diniz é mais uma aposta, mais uma tentativa de reencontrar o caminho. E como torcedor que viveu Libertadores, Mercosul e tantas batalhas históricas, só posso desejar que essa nova fase traga mais luz do que escuridão.
Que Diniz consiga reorganizar a bagunça, dar confiança aos jogadores e, principalmente, resgatar o orgulho do torcedor. E que amanhã, em Buenos Aires, o Vasco volte a ser gigante — dentro e fora de campo.


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